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Avaliação Situacional da Segurança na Terapia Medicamentosa em farmácias hospitalares e UPAS no ERJ
oleh: Ana Paula De Almeida Queiroz, Raquel Botelho Ribeiro, Mariana de Andrade da Silva, Milene de França Souza, Paula Cristine Paulino Silva
Format: | Article |
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Diterbitkan: | Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia 2023-01-01 |
Deskripsi
Introdução: Na ocorrência de falhas de utilização, os medicamentos de alta vigilância (MAVs) possuem risco elevado de Eventos Adversos(EA) que podem levar a lesões permanentes ou fatais e elevar os custos associados ao cuidado com o paciente. Um desafio para a gestão em segurança do paciente tem sido a assimilação de que a causa dos EA é multifatorial e que a ocorrência pode resultar até de falhas de planejamento. Sendo assim, se faz mister obter instrumentos de identificação rápida e próxima a realidade para mitigar estas ocorrências. Objetivo: Demostrar a aplicação de ferramenta para o diagnostico realizado para obtenção de indicadores da qualidade da Assistência Farmacêutica(AF)do gerenciamento da terapia medicamentosa em farmácias hospitalares e pré-hospitalares públicas no ERJ. Metodologia: Foi aplicado questionário composto por 36 perguntas abordando aspectos legais, estrutura física, RH e processos assistenciais e de gestão no período de 18/03 à 28/03/2022 para diagnostico da AF usando o aplicativo de gerenciamento de pesquisas do google que foi disponibilizado para preenchimento pelos farmacêuticos de 38 unidades pré-hospitalares (UPAS) e hospitalares do ERJ sob gestão da FSERJ. Resultados: Das unidades avaliadas, 100 % possuem farmaceuticos, estrutura fisica adequada e POPs, 90% possuem e divulgam a lista de identificação de MAVs e 70% fazem dupla checagem de medicamentos nas etapas de prescrição, dispensação e administração de MAVs. Também foram avaliados indicadores como: número de farmacêuticos clínicos, monitoramento de EA com MAVs e tipos de serviços clínicos e de gestão realizados. Obteve-se respostas de 13 hospitais, 01 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), CEDI (Rio Imagem) e 23 Unidades de Pronto Atendimento(UPAS) do RJ. DISCUSSÃO: Apesar de todos possuírem farmacêuticos, quase 90% sem especialidade clínica porem realizam serviços clínicos como dispensação e revisão da farmacoterapia mas não realizam conciliação medicamentosa e acompanhamento farmacoterapêutico. Existem diferentes controles dos MAVs como: limitação do acesso, sistema de cores e rotulagem. Todos realizam dupla checagem de MAVs na dispensação, recebimento e fracionamento dos MAVs. Não foram relatados erros de dispensação de MAVs. e 70% possuem indicadores para monitoramento de EA causados por MAVs. Conclusão: Nas unidades pesquisadas, o farmacêutico não realiza alguns serviços clínicos essenciais para prevenção de EA e se dividem entre serviços logísticos e assistenciais. A ferramenta permitiu o levantamento das necessidades de capacitação e a elaboração de um plano de educação permanente para a formação clínica, indicadores e documentos norteadores para o uso seguro de medicamentos.