Find in Library
Search millions of books, articles, and more
Indexed Open Access Databases
Clinical aspects of super-refractory schizophrenia: a 6-month cohort observational study Aspetos clínicos da esquizofrenia super-refratária: estudo observacional de coorte com seguimento de seis meses
oleh: Jorge Henna Neto, Hélio Elkis
Format: | Article |
---|---|
Diterbitkan: | Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) 2007-09-01 |
Deskripsi
OBJECTIVE: Approximately 30% of treatment-resistant schizophrenic patients do not fully respond to Clozapine and such patients are termed Clozapine non-responders or super-refractory schizophrenics. The aim of this study was to characterize patients with super-refractory schizophrenia according to demographic and psychopathological variables, as compared with patients with refractory schizophrenia or non-refractory subjects. METHOD: One hundred two outpatients meeting DSM-IV criteria for schizophrenia were followed-up for 6 months. Subjects were classified into 3 groups: non-refractory (n = 25), refractory (n = 43) and super-refractory (n = 34). Psychopathology was assessed by the Positive and Negative Syndrome Scale, the Schedule for Deficit Syndrome, the Calgary Depression Scale and the Quality of Life Scale. Patients were rated at 2-month intervals. RESULTS: Higher levels of severity at the disease onset as well as higher severity of positive symptoms were found to be predictive of super-refractoriness. CONCLUSIONS: The super-refractory schizophrenia patients have psychopathological predictive factors that need studies comparing brain images, genetical features and other clinical comparisons.<br>OBJETIVO: Cerca de 30% dos pacientes de esquizofrenia resistentes ao tratamento não respondem completamente à clozapina. Esses pacientes são denominados não respondedores à clozapina ou portadores de esquizofrenia super-refratários. O objetivo deste estudo foi caracterizar pacientes com esquizofrenia super-refratária de acordo com as variáveis demográficas e psicopatológicas, em comparação com pacientes com esquizofrenia refratária e indivíduos não refratários. MÉTODO: Cento e dois pacientes ambulatoriais que preenchiam os critérios do DSM-IV para esquizofrenia foram acompanhados durante seis meses. Os indivíduos foram classificados em três grupos: não refratários (n = 25), refratários (n = 43) e super-refratários (n = 34). A psicopatologia foi avaliada pela Escalas de Síndrome Positiva e Negativa, pelo questionário para a Síndrome Deficitária, pela Escala de Depressão de Calgary e pela Escala de Qualidade de Vida. Os pacientes foram avaliados em intervalos de dois meses. RESULTADOS: Encontrou-se que índices mais elevados de gravidade no início da doença, bem como maior gravidade dos sintomas positivos foram preditivos de super refratariedade. CONCLUSÕES: Os pacientes com esquizofrenia super-refratária apresentam fatores preditivos psicopatológicos que necessitam maior investigação em estudos de imagens cerebrais, características genéticas e outras comparações clínicas.