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Buscamos neste ensaio apresentar algumas das principais transformações pelas quais passou a psicanálise no seu desenvolvimento histórico. Nesse movimento, os chamados paradigmas pulsional e objetal foram se estabelecendo como principais referências ao campo psicanalítico. Nossa intenção principal foi conhecer como a relação de objeto está presente na teoria pulsional de Freud, sobretudo na primeira tópica. Ademais, saber como a dinâmica pulsional e o objeto se apresentam no pensamento de um dos principais psicanalistas da primeira geração, Karl Abraham. Como desdobramento deste estudo, apresentamos alguns dos efeitos de como a noção de objeto, presente nas teorias desses paradigmas, pode fundamentar diferentes noções de desenvolvimento, de psicopatologia e de manejo clínico em nossa contemporaneidade.