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A crise ambiental atual lê-se também como uma crise civilizatória pois questiona, de forma extrema, o próprio projeto da Modernidade, colocando em questão seus objetivos, os meios e a ética que o caracterizam. Assim, a ciência e a técnica têm cumprido um papel chave em sua instrumentalização, mas com resultados extremamente contraditórios e sujeitos a uma profunda revisão. Neste artigo apresentamos algumas vertentes da reflexão filosófica, ética e política sobre estes temas, e também as principais alternativas colocadas.