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Neste artigo apresentamos estudos em andamento que abordam transformações territoriais em áreas agrárias e turísticas do norte da Patagônia, a partir das quais se problematiza o aprofundamento dos processos de desapropriação e desigualdade. Consideramos que as dinâmicas analisadas são observadas como desapropriação de bens comuns como terra e água. A partir do trabalho de campo realizado nos vales irrigados dos rios Negro e Neuquén e nas zonas de estepe e cordilheira da província de Neuquén, pretendemos atender a novas dinâmicas de controle da natureza e dar conta das resistências territorializadas que elas são expressas através de várias ações coletivas em resposta às desapropriações exercidas pela frente extrativista.