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O texto aborda o processo histórico-cultural que produziu, nas décadas de 1960/70, na UFRJ, a transição do curso de Licenciatura em História Natural para o de Ciências Biológicas. Buscaentender os processos de estabilidade e mudança nesses currículos, percebendo-os de modo relacional e evidenciando o modo como o discurso da História Natural veio regulando a formação de professores na área.Investigando documentos oficiais (nacionais e institucionais), no diálogo com historiadores do currículo e das disciplinas e, em especial, com Michel Foucault, percebe as relações de poder que vieram produzindoo ‘novo’ currículo, ainda que conferindo a certos conhecimentos e práticas naturalistas estabilidade e status na nova grade.