Find in Library
Search millions of books, articles, and more
Indexed Open Access Databases
Distribuição Espacial de Mortalidade por Insuficiência Cardíaca no Brasil, 1996-2017
oleh: Virna Ribeiro Feitosa Cestari, Thiago Santos Garces, George Jó Bezerra Sousa, Thatiana Araújo Maranhão, João David Souza Neto, Maria Lúcia Duarte Pereira, Vera Lúcia Mendes de Paula Pessoa, João Tobias Lima Sales, Raquel Sampaio Florêncio, Lorena Campos de Souza, Glauber Gean de Vasconcelos, Maria Gyslane Vasconcelos Sobral, Lara Lídia Ventura Damasceno, Thereza Maria Magalhães Moreira
Format: | Article |
---|---|
Diterbitkan: | Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) 2022-02-01 |
Deskripsi
Resumo Fundamento Insuficiência cardíaca (IC) é uma das principais causas de mortalidade e morbidade no mundo, e está associada ao alto uso de recursos e custos com saúde. No Brasil, a prevalência de IC é de aproximadamente 2 milhões de pacientes, e sua incidência é de aproximadamente 240.000 novos casos por ano. Objetivo A investigação objetivou analisar a tendência espaço-temporal da mortalidade causada por IC no Brasil, de 1996 a 2017. Métodos Este é um estudo ecológico desenvolvido com dados secundários sobre mortalidade por IC no Brasil. Durante o período, 1.242.014 casos de morte causada por IC foram analisados. A existência da autocorrelação espacial de casos foi calculada utilizando o Índice de Moran Global (IMG) e, quando significativo, o Índice de Moran Local, considerando p <0,05. O risco relativo dos grupos foi calculado. Resultados A taxa de mortalidade causada por IC foi diversificada em regiões brasileiras, com ênfase no sul, sudeste e nordeste. O IMG indicou autocorrelação espacial positiva (p=0,01) em todos os períodos. Cidades localizadas no sul, sudeste, nordeste e centro-oeste mostraram maior risco relativo para mortalidade causada por IC, e a maioria das cidades do norte foi classificada como um fator protetivo contra esta causa de morte. Conclusões O estudo demonstrou declínio nas taxas de mortalidade no território nacional. A maior concentração de taxas de mortalidade está nas regiões norte e nordeste, enfatizando as áreas prioritárias de vulnerabilidade no planejamento e estratégias de controle de serviços de saúde.