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Independência funcional e espirometria em pacientes adultos pós-unidade de terapia intensiva
oleh: Lilian Regina Lengler Abentroth, Erica Fernanda Osaku, Mayara Manzoni Marques da Silva, Jaiane Luiza Jaskowiak, Renata de Souza Zaponi, Suely Mariko Ogasawara, Marcela Aparecida Leite, Cláudia Rejane Lima de Macedo Costa, Itamar Regazzo Pedreschi Porto, Amaury Cezar Jorge, Péricles Almeida Delfino Duarte
Format: | Article |
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Diterbitkan: | Associação de Medicina Intensiva Brasileira |
Deskripsi
RESUMO Objetivo: Relatar a independência funcional e o grau de comprometimento pulmonar em pacientes adultos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Este foi um estudo de coorte retrospectiva conduzido em uma unidade de terapia intensiva multiprofissional para pacientes adultos em um único centro. Incluíram-se pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013 que, 3 meses mais tarde, foram submetidos à espirometria e responderam ao questionário Medida de Independência Funcional. Resultados: Os pacientes foram divididos em grupos segundo sua classificação de independência funcional e espirometria. O estudo incluiu 197 pacientes, que foram divididos entre os grupos maior dependência (n = 4), menor dependência (n = 12) e independente (n = 181). Na comparação dos três grupos com relação à classificação pela Medida de Independência Funcional, pacientes com maior dependência tinham escores Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II e Sequential Organ Failure Assessment mais altos quando da admissão à unidade de terapia intensiva, idade mais avançada, mais dias sob ventilação mecânica e tempo mais longo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento pulmonar, sendo o padrão obstrutivo o mais frequentemente observado. Na comparação da independência funcional com a função pulmonar, observou-se que, quanto pior a condição funcional, pior a função pulmonar, observando-se diferenças significantes em relação ao pico de fluxo expiratório (p = 0,030). Conclusão: Em sua maioria, os pacientes que retornaram ao ambulatório 3 meses após a alta tinham boa condição funcional, porém apresentavam comprometimento pulmonar relacionado com o grau de dependência funcional.