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Este estudo buscou compreender a construção das visões de mundo e projetos identitários de trabalhadores do setor mineral, no contexto da produção flexível, analisando os complexos caminhos da tensão entre cooptação e manutenção de projetos centrados em interesses próprios. Partiu-se de uma discussão acerca dos conceitos de trabalho, produção flexível e construção identitária, presentes na produção científica, e buscou-se captar, nas experiências dos próprios trabalhadores, de que forma dialogam com os valores hegemônicos presentes em seus campos de possibilidades.