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As crianças tupinambás e sua educação no século XVI: ternura, dor, obediência
oleh: Jérôme Thomas, Carmen Lucia Soares
Format: | Article |
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Diterbitkan: | Sociedade Brasileira de História da Educação 2014-04-01 |
Deskripsi
Ritos de passagem socializam os membros mais jovens de umadada sociedade. Os tupinambás não são exceção. No século XVI, os portugueses se impressionam com modelos desocialização entre os tupinambás, em particular, a couvade[1], que pouco compreendem e logo assimilam à barbárie. Noentanto, são eles que permitem tecer elos sociais, integraridades e instaurar uma diferença de gêneros. Distante de umavisão ideológica veiculada pelos portugueses que apresentam essas comunidades sem regras educativas, a sociedade tupinambá, ao contrário, é estruturada e preocupada com aeducação de suas crianças. [1] N.T. Trata-se de um costume de certos povos, segundo o qual os homens participam, simbolicamente, do parto de sua mulher, inclusive permanecendo em quarentena e recebendo visitas e presentes.