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Introdução: Diante do rápido envelhecimento populacional, os idosos são mais suscetíveis a desenvolver a doença de Alzheimer. Identificar os fatores de risco nesta faixa etária pode ajudar a prevenir a doença e tratá-la com mais especificidade. Objetivos: O objetivo do trabalho foi fazer um levantamento dos dados demográficos da população do estado de Alagoas com diagnóstico de Doença de Alzheimer e que estão sendo tratados com o medicamento Rivastigmina nas apresentações de cápsulas e de adesivos, e que receberam o medicamento por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) durante o primeiro trimestre de 2023. Material e Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e descritivo realizado com dados retirados do Hórus disponibilizados pelo CEAF de Alagoas para levantar os dados demográficos dos pacientes com a Doença de Alzheimer em uso do medicamento Rivastigmina na forma de adesivo e cápsula e atendidos pelos CEAFs do estado durante o Primeiro trimestre do ano 2023. Por meio do Horús, foi gerado um relatório com os dados: idade, sexo e raça/cor dos pacientes atendidos no CEAF Alagoas. Em um segundo momento, uma amostra dessa população foi selecionada, excluindo os pacientes que não foram atendidos pelo CEAF da cidade de Maceió. Todos os pacientes que fizeram uso do 9 mg adesivo e das cápsulas de rivastigmina foram incluídos. Já para os pacientes que fizeram uso do adesivo de rivastigmina de 18 mg, foi retirada uma amostra aleatória de N (56 pacientes), para o intervalo de confiança de 90% e erro de 10%. Para esses pacientes, os arquivos médicos armazenados no CEAF foram acessados para obter os valores de CDR e MEEN mais recentes dos pacientes. Para a análise dos dados e estatística foi criado um banco de dados utilizando o software Microsoft® Excel® 2010 e a estatística foi determinada pela análise de variância ANOVA unidirecional, juntamente como Teste de Tukey, ou Teste T, assumindo significância quando p < 0,05. Resultados: A grande maioria dos pacientes com Alzheimer que fazem uso de rivastigmina são do sexo feminino 78,72%, da raça parda 76,65% e a idade na faixa 80-90 anos de idade (53,62 %), com MEEN na faixa de 11-15 (34,57%) e de 16-20 (39,89%) esses dados foram comuns para ambas as formas adesivo e cápsula de rivastigmina, com p < 0,5. Já o CDR não apresentou diferença significativa p>0,5, com 44% CDR 1 e 48,03% CDR 2. Discussão e Conclusões: Com essas informações sobre o perfil dos usuários é possível direcionar melhor as políticas de saúde no tratamento da população afetada, tendo em vista que ao identificar os indivíduos mais acometidos pode-se tomar decisões e condutas mais específicas para tratar de maneira apropriada e melhorar a qualidade de vida do paciente.