PANCREATIC SPLENOSIS MIMICKING NEUROENDOCRINE TUMORS: microhistological diagnosis by endoscopic ultrasound guided fine needle aspiration

oleh: José Celso ARDENGH, César Vivian LOPES, Rafael KEMP, Eder Rios LIMA-FILHO, Filadelfo VENCO, José Sebastião dos SANTOS

Format: Article
Diterbitkan: Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia (IBEPEGE) 2013-03-01

Deskripsi

Context Pancreatic splenosis is a benign condition which can mimic a pancreatic neoplasm. Objective To describe the role of the endoscopic ultrasound-guided fine-needle aspiration (EUS-FNA) of pancreatic nodules suspicious for pancreatic splenosis. Method From 1997 to 2011, patients with pancreatic solid tumors suspicious for splenosis by computed tomography and/or magnetic resonance imaging were referred to EUS-FNA. Those cases with pancreatic splenosis confirmed by EUS-FNA or surgery were included. Endosonographic findings and clinicopathologic features were also analysed. Results A total of 2,060 patients with pancreatic solid tumors underwent EUS-FNA. Fourteen (0.6%) cases with pancreatic splenosis were found. After applying exclusion criteria, 11 patients were selected. Most patients were male (7), young (mean age: 42 years) and asymptomatic (8). Endoscopic ultrasound imaging alone suspected pancreatic splenosis in 6 cases, and neuroendocrine tumors in 5 cases. Pancreatic splenosis was found most commonly in the tail, was round, hypoechoic, with homogeneous pattern, regular borders, and with scintigraphy negative for somatostatin receptors. The average diameter of these nodules identified by endoscopic ultrasound was 2.15&#8197;cm. Microhistology obtained by EUS-FNA confirmed the diagnosis in 9/10 patients. Conclusion Pancreatic splenosis can be diagnosed by EUS-FNA. Microhistology prevents unnecessary surgeries, and reassures asymptomatic patients with hypoechoic, homogeneous, and well circumscribed pancreatic nodules.<br> Contexto A esplenose pancre&#225;tica &#233; uma afec&#231;&#227;o benigna que pode mimetizar uma neoplasia pancre&#225;tica. Objetivo Descrever o papel da ecoendoscopia associada &#224; pun&#231;&#227;o aspirativa com agulha fina ecoguiada (EE-PAAF) dos n&#243;dulos de p&#226;ncreas suspeitos de esplenose pancre&#225;tica. M&#233;todo De 1997 a 2011, pacientes com tumores s&#243;lidos de p&#226;ncreas sugestivos de esplenose pancre&#225;tica, conforme achados de exames de imagem por tomografia computadorizada e/ou resson&#226;ncia magn&#233;tica foram encaminhados para EE-PAAF. Os casos com esplenose pancre&#225;tica confirmada pela ecoendoscopia ou pela cirurgia foram inclu&#237;dos. Os achados endossonogr&#225;ficos e os aspectos clinicopatol&#243;gicos foram analisados. Resultados Dois mil e sessenta pacientes com tumores s&#243;lidos do p&#226;ncreas foram submetidos a EE-PAAF. Quatorze (0,6%) casos com esplenose pancre&#225;tica foram encontrados. Ap&#243;s emprego dos crit&#233;rios de exclus&#227;o, 11 pacientes foram selecionados. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (7), jovens (idade m&#233;dia: 42 anos) e assintom&#225;ticos (8). A imagem ecoendosc&#243;pica isolada suspeitou de esplenose pancre&#225;tica em 6 casos, e tumores neuroend&#243;crinos em outros 5 casos. A esplenose pancre&#225;tica foi detectada mais comumente na cauda do p&#226;ncreas, era redonda, hipoecog&#234;nica, com padr&#227;o homog&#234;neo, bordos regulares bem delimitados e com cintilografia negativa para os receptores de somatostatina. O di&#226;metro m&#233;dio dos n&#243;dulos foi de 2,15&#8197;cm. A microhistologia obtida pela EE-PAAF confirmou o diagn&#243;stico em 9/10 pacientes. Conclus&#227;o A esplenose pancre&#225;tica pode ser diagnosticada pela pun&#231;&#227;o aspirativa com agulha fina ecoguiada. A microhistologia evita cirurgias desnecess&#225;rias e tranquiliza pacientes assintom&#225;ticos com n&#243;dulos pancre&#225;ticos hipoecog&#234;nicos, homog&#234;neos e com bordos bem definidos.