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A modernidade é um lugar privilegiado para compreender algumas tessituras. Lugar da disciplina, das narrativas, dentre outras formas, foram enclausuradas em modelos científicos, fazendo da noção de tempo um ferramenta de edificação. O resultado de processos passados por estes crivos foram utilizados como meios de construções dos enunciados modernos. A historiografia foi um destes resultados; este texto propõe fazer um caminho inverso: localizar no tempo e espaço um observatório a partir do qual as sentenças são emitidas. Francisco Adolfo. Varnhagen, Romário Martins, Celso Furtado, Fernando Azevedo, Paulo Prado dentre outros, são as fontes desta reflexão sobre utopia e realidade.