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O dialogo intelectual entre Antonio Candido e Ángel Rama tem sido considerado em múltiplas ocasiões como metáfora da continuidade do processo de integração do pensamento latino-americano. Este artigo pretende contestar a pretensa sincronia de paradigmas desses autores à luz da contraposição proposta por Silviano Santiago entre o paradigma da formação e o paradigma da inserção. Busca-se questionar a plasticidade do sistema literário, que, sob um mesmo teor, pode ser compreendido tanto num viés nacional quanto num prisma continental.