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Este artigo desenvolve reflexões em torno de relações entre memória, patrimônio cultural, sensibilidades e educação a partir da experiência de um projeto de extensão desenvolvido pelo Centro de Memória-Unicamp junto a uma escola pública municipal de Campinas, SP, entre 2014 e 2015. Atividades em conjunto com professores, a pesquisa em documentação da escola, bem como entrevistas com participantes atuais e anteriores da comunidade escolar, finalizando com a organização de uma exposição fotográfica, constituíram etapas fundamentais da realização deste projeto. Essa exposição fotográfica reuniu imagens de cenas cotidianas que se referiam a momentos significativos da história da escola. Fios de memórias desfiadas apontaram para a existência de um patrimônio cultural, em constante formação, com a potencialidade de ressignificar os sentidos atribuídos à trajetória da escola por vários de seus participantes, com a potencialidade de construção de identidades e de fortalecimento de relações de pertencimento. Um patrimônio que abriga possibilidades outras de atuação educacional.