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Este artigo tem como objetivo construir uma reflexão acerca do lugar ocupado pelo trabalho em documentos que debatem as propostas da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Inicialmente, é problematizada a relação entre o trabalho e a referida política pública para que, em um segundo momento, foi pesquisado em materiais que parametrizam as práticas preconizadas para a PNAS indicações acerca da temática do trabalho. Observou-se que as discussões são escassas e, de modo geral, tendem a apontar que se trata de um tema periférico que não deve ser incluído, por exemplo, em serviços de proteção social básica como o PAIF. Por fim, problematiza-se, enquanto proposição, a possibilidade do trabalho ser tomado para além do significado de emprego ou geração de renda para configurar-se enquanto princípio formativo e, portanto, base para as ações de desenvolvimento humano a serem realizadas na política.