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A pandemia de COVID-19 gerou novas formas de ensinar e aprender, o que ocorreu, inclusive, em cursos de formação de professores, nas universidades. Tendo em vista propiciar formação inclusiva de treze licenciandos em ciências da natureza relatou-se experiências de oficinas pedagógicas interdisciplinares e  inclusivas para estudantes autistas e não autistas, realizadas de forma remotas e suas contribuições à mudanças das percepções de autismo desses estudantes de licenciatura. Essas oficinas ocorreram no âmbito da disciplina acadêmica Núcleo Temático Inclusivo no Ensino de Ciências, que possui caráter de ensino, pesquisa e extensão. Os dados foram coletados por materiais produzidos por esses estudantes, observação e questionários. Os mesmos foram analisados por análise de conteúdo. Foi observado que esses licenciandos possuíam conhecimentos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, apesar de surgirem ideias estereotipadas sobre pessoas com TEA, verificou-se ampliação de suas percepções, exceto em dois casos.